A TV Brasil transmite três partidas válidas pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro da Série B neste final de semana. A emissora pública leva ao ar os duelos Guarani (SP) x Chapecoense (SC), na sexta (26), às 21h; Coritiba (PR) x Brusque (SC), no domingo (28), às 16h; e Goiás (GO) x Ponte Preta (SP), também no domingo, às 18h30. O canal faz um pré-jogo de 15 minutos antes de cada disputa. A equipe de reportagem traz notícias sobre as equipes, detalhes da escalação dos times e a tabela atualizada dos clubes na competição. Saiba como assistir aos jogos da Série B na TV Brasil O Guarani (SP) recebe a líder Chapecoense (SC) nesta sexta, ao vivo, às 21h, no estádio Brinco de Ouro, em Campinas. A TV Brasil transmite o confronto logo depois da trama turca Um Milagre , a partir das 20h45. A partida tem narração de André Marques. Os comentários são de Rodrigo Campos e Brenda Balbi. O repórter Lincoln Chaves traz as notícias diretamente do campo. O clube paulista estreou na compet
" O juiz titular da 15ª Vara Cível da Comarca de Fortaleza, Gerardo Magelo Facundo Júnior, condenou o Banco Itaú a pagar indenização no valor de R$ 50 mil, a título de danos morais, além de R$ 1.990,00 por danos materiais, à cliente Z.M.M. A decisão foi publicada no Diário da Justiça dessa sexta-feira (28/05).
Consta nos autos que, no dia 13 de março de 2007, Z.M.M. acessou o site do Banco Itaú, do qual era correntista há mais de dez anos, para efetuar o pagamento da fatura de seu cartão de crédito. Ela afirma que não conseguiu concluir a transação bancária pois, após digitar o número do cartão, a senha e o valor, apareceu uma mensagem com a informação de que “não foi possível efetuar a operação”. Segundo a requerente, logo em seguida, o site ficou “fora do ar” e ela optou por não insistir na operação.
No dia seguinte, Z.M.M. consultou o extrato de sua conta e constatou que apresentava saldo negativo, devido a três transferências, via Internet, dos valores de R$ 990,00, R$ 50,00 e R$ 950,00.
A requerente, então, foi até sua agência bancária para informar que não havia realizado as transferências e solicitar o ressarcimento da quantia. Na ocasião, a gerente do banco efetuou o bloqueio da conta e solicitou à cliente que registrasse o fato por escrito, o que foi feito no mesmo dia.
Aproximadamente um mês após a reclamação, ela recebeu correspondência do Banco Itaú, informando que a empresa não poderia ressarcir os valores debitados, porque a autora teria “informado seus dados pessoais e sigilosos, os quais foram utilizados por terceiro”, e que “a ação protetora da empresa não consegue abranger situações que dependam exclusivamente dos cuidados dos clientes”.
Segundo Z.M.M., mesmo após o bloqueio da conta, a empresa continuou a cobrar taxas e juros e inscreveu seu nome nos órgãos de proteção ao crédito. Em 22 de novembro de 2007, ela ajuizou ação declaratória de inexistência de débitos cumulada com indenização por danos morais e materiais, pedindo o valor total de R$ 102 mil.
No dia 03 de junho de 2008, o Banco Itaú apresentou contestação e disse que a autora “efetuou as transações que alega desconhecer ou, se não o fez, deu condições para que seus dados fossem utilizados por terceiros.” A empresa afirmou ainda que seu site é totalmente seguro, não vulnerável a invasões, e que “eventual fraude apenas é cometida em caso de efetiva negligência do próprio usuário.”
Em sua decisão, o juiz Gerardo Magelo Facundo Júnior considera que “o banco, ao disponibilizar seus serviços no ambiente da Internet, deve assumir os riscos dessa atividade e reparar os danos suportados pelos consumidores.” Além disso, o magistrado afirma que a empresa não provou “que o sistema não pudesse ser burlado ou que a senha não pudesse ser obtida por terceiros de outro modo que não por eventual incúria de seu titular”."
Fonte:TJ-CE
Consta nos autos que, no dia 13 de março de 2007, Z.M.M. acessou o site do Banco Itaú, do qual era correntista há mais de dez anos, para efetuar o pagamento da fatura de seu cartão de crédito. Ela afirma que não conseguiu concluir a transação bancária pois, após digitar o número do cartão, a senha e o valor, apareceu uma mensagem com a informação de que “não foi possível efetuar a operação”. Segundo a requerente, logo em seguida, o site ficou “fora do ar” e ela optou por não insistir na operação.
No dia seguinte, Z.M.M. consultou o extrato de sua conta e constatou que apresentava saldo negativo, devido a três transferências, via Internet, dos valores de R$ 990,00, R$ 50,00 e R$ 950,00.
A requerente, então, foi até sua agência bancária para informar que não havia realizado as transferências e solicitar o ressarcimento da quantia. Na ocasião, a gerente do banco efetuou o bloqueio da conta e solicitou à cliente que registrasse o fato por escrito, o que foi feito no mesmo dia.
Aproximadamente um mês após a reclamação, ela recebeu correspondência do Banco Itaú, informando que a empresa não poderia ressarcir os valores debitados, porque a autora teria “informado seus dados pessoais e sigilosos, os quais foram utilizados por terceiro”, e que “a ação protetora da empresa não consegue abranger situações que dependam exclusivamente dos cuidados dos clientes”.
Segundo Z.M.M., mesmo após o bloqueio da conta, a empresa continuou a cobrar taxas e juros e inscreveu seu nome nos órgãos de proteção ao crédito. Em 22 de novembro de 2007, ela ajuizou ação declaratória de inexistência de débitos cumulada com indenização por danos morais e materiais, pedindo o valor total de R$ 102 mil.
No dia 03 de junho de 2008, o Banco Itaú apresentou contestação e disse que a autora “efetuou as transações que alega desconhecer ou, se não o fez, deu condições para que seus dados fossem utilizados por terceiros.” A empresa afirmou ainda que seu site é totalmente seguro, não vulnerável a invasões, e que “eventual fraude apenas é cometida em caso de efetiva negligência do próprio usuário.”
Em sua decisão, o juiz Gerardo Magelo Facundo Júnior considera que “o banco, ao disponibilizar seus serviços no ambiente da Internet, deve assumir os riscos dessa atividade e reparar os danos suportados pelos consumidores.” Além disso, o magistrado afirma que a empresa não provou “que o sistema não pudesse ser burlado ou que a senha não pudesse ser obtida por terceiros de outro modo que não por eventual incúria de seu titular”."
Fonte:TJ-CE
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