Acessibilidade: 75º Salão de Abril promove visita guiada com intérprete de Libras Mostra que reúne 38 obras de arte recebe alunos surdos da Escola Bilíngue de Fortaleza Assim como a pluralidade das obras marca da 75ª edição do Salão de Abril, o público que visita a mostra também é plural e, por isso, a acessibilidade se faz necessária. Para receber alunos surdos da Escola Bilíngue de Fortaleza, nesta sexta-feira (26) , o evento cultural preparou uma visitação completa com intérprete em Libras. Além disso, o Salão de Abril oferece elevadores para o público com deficiência ou com mobilidade reduzida. Desde a abertura da exposição, centenas de idosos visitaram a exposição. Foi a primeira vez, por exemplo, que dona Francisca Nunes, de 79 anos, conheceu obras de arte de perto. “Estou encantada em poder conhecer arte feita por gente daqui”, vibrou a aposentada. A edição 2024 do Salão de Abril reúne obras de 38 artistas nordestinos. Ancestralidade, crítica social e afetuosidade são estampa
" O juiz titular da 21ª Vara Cível do Fórum Clóvis Beviláqua, Francisco Mauro Ferreira Liberato, condenou a empresa Hapvida a pagar indenização no valor de 24 mil, a título de danos materiais, para a requerente T.D.F.. A decisão do magistrado foi publicada na última quarta-feira (26/05) no Diário da Justiça.
Consta nos autos que a requerente mantinha com a empresa, desde 1995, um contrato denominado “Vida Vip Credenciada”. Em 2008, devido a acentuadas dores em seu ombro direito, T.D.F. precisou fazer uma cirurgia, conforme parecer médico.
A Hapvida, entretanto, não autorizou o procedimento, alegando que a cliente não estava coberta pelo pacto de adesão do plano, que foi firmado antes da vigência da Lei Federal nº 9.656/98, que trata dos Planos Privados de Assistência à Saúde. A requerente, devido ao agravamento de seu caso, precisou pagar a cirurgia que custou R$ 24.000,00.
T.D.F. requereu da Hapvida, junto à Justiça, indenização no valor de R$ 72 mil, referente ao valor da cirurgia e à reparação de danos morais. Segundo afirma, após “a nova lei dos planos de saúde”, aderiu ao novo plano e fez um ajuste no valor das prestações, passando a pagar R$ 458,00 para ter um atendimento sem restrições.
A empresa salienta que “é lícito às operadoras de saúde inserir limitações para tratamentos e/ou equipamentos/materiais nos contratos, pois, mesmo sendo pacto de adesão, há ainda certa liberdade para contratar”. Argumentou também que não praticou fato que justifique indenização por danos morais e não pode devolver para a cliente o que ela pagou em relação às mensalidades.
Na sentença, o juiz aceitou o argumento da Hapvida em relação ao reembolso das mensalidades já pagas. Ele afirmou que a cliente não tem direito de receber o que pagou “porque os serviços, bons ou não à luz do entendimento da autora, estiveram à sua disposição e as prestações mensais serviram para manter em funcionamento todo o aparato médico-hospitalar”.
O magistrado acrescentou que houve apenas danos materiais, “uma vez que o descumprimento do contrato não acarretou ofensa à honra da cliente na medida em que se discutia cláusula contratual até então em vigor”."
Fonte: TJ-CE
Consta nos autos que a requerente mantinha com a empresa, desde 1995, um contrato denominado “Vida Vip Credenciada”. Em 2008, devido a acentuadas dores em seu ombro direito, T.D.F. precisou fazer uma cirurgia, conforme parecer médico.
A Hapvida, entretanto, não autorizou o procedimento, alegando que a cliente não estava coberta pelo pacto de adesão do plano, que foi firmado antes da vigência da Lei Federal nº 9.656/98, que trata dos Planos Privados de Assistência à Saúde. A requerente, devido ao agravamento de seu caso, precisou pagar a cirurgia que custou R$ 24.000,00.
T.D.F. requereu da Hapvida, junto à Justiça, indenização no valor de R$ 72 mil, referente ao valor da cirurgia e à reparação de danos morais. Segundo afirma, após “a nova lei dos planos de saúde”, aderiu ao novo plano e fez um ajuste no valor das prestações, passando a pagar R$ 458,00 para ter um atendimento sem restrições.
A empresa salienta que “é lícito às operadoras de saúde inserir limitações para tratamentos e/ou equipamentos/materiais nos contratos, pois, mesmo sendo pacto de adesão, há ainda certa liberdade para contratar”. Argumentou também que não praticou fato que justifique indenização por danos morais e não pode devolver para a cliente o que ela pagou em relação às mensalidades.
Na sentença, o juiz aceitou o argumento da Hapvida em relação ao reembolso das mensalidades já pagas. Ele afirmou que a cliente não tem direito de receber o que pagou “porque os serviços, bons ou não à luz do entendimento da autora, estiveram à sua disposição e as prestações mensais serviram para manter em funcionamento todo o aparato médico-hospitalar”.
O magistrado acrescentou que houve apenas danos materiais, “uma vez que o descumprimento do contrato não acarretou ofensa à honra da cliente na medida em que se discutia cláusula contratual até então em vigor”."
Fonte: TJ-CE
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